segunda-feira, 22 de março de 2010

Recordando o Carlos João

Incrível como tempo passa. O João evocou aquele dia fatídico em que o Carlos João decidiu obsessivamente pôr termo à vida. São passados dez anos e a sua imagem continua bem fresquinha na nossa memória. Foram muitos anos de amizade, convivência, partilha, confidência, cumplicidade. Vivemos momentos únicos e inesquecíveis. Foram muitos anos!!!
A última vez que me comovi, que as lágrimas me vieram aos olhos, em contexto profissional, ocorreu há cerca de dois anos quando fui professor orientador de Práticas da Raquel, sua filha, uma boa aluna e, hoje, uma profissional competente, segundo sei.
No âmbito das suas Práticas a Raquel teve vários "momentos" de Prática Profissional muito bons, mas há um, em que recordo, que o seu desempenho foi tão bom que me veio à lembrança o Pai daquela menina que cresceu e seguiu as pisadas do pai (e da mãe) - Ser Professora.
Quis manifestar-lhe a minha satisfação pelo seu desempenho mas só consegui, no final da actividade, dar-lhe um abraço e dizer com a voz entrecortada pela emoção: " O teu pai se te visse hoje teria muito orgulho em ti" ao que a Raquel me repondeu meio surpresa, meio (???), "Não me faça chorar professor".
Isto é a vida...

(joca)

p.s. Arriscava-me a lançar um desafio a "todos" e todas" que tenham fotos ou "estórias" para contar, sobre o Carlos João que as enviem para publicação. Seria uma forma de revivermos "aquele" Rafeiro, dez anos após a sua morte. Seria uma pequena homenagem de quem tanto gostava de viver...

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