domingo, 21 de março de 2010

Carlos João



Fez agora dez anos, que todos nós fomos surpreendidos pela brutal noticia, que tinhas decidido partir, jamais terás pensado na dor que irias provocar em todos nós, foi deveras doloroso e dificilmente compreenderemos a razão de tal atitude.

Quero dizer-te que frequentemente nos vens à memória, tantos foram os momentos que passámos juntos, e muitas vezes ao virar a qualquer esquina ainda penso que te vou encontrar.

As longas caminhadas que fazíamos pelas ruas da nossa cidade, e não só, aquelas longas noites a vermos fotografias, e tu nunca mais saías do carro, aquelas jogatanas em que tu até espumavas, as sessões de variedades num qualquer bar, são intermináveis esses momentos, esta amizade que vem dos bancos de escola, consolidada pela RAF, que tu representavas sempre com todas as tuas forças, manter-se-á sempre dentro de todos nós, como eu gosto de ti meu amigo.

(João)

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