quarta-feira, 9 de junho de 2010

Olá RAFeiros

Há algum tempo que não passava por aqui e fiquei um pouco surpreendido com as últimas participações. A RAF não pára de me surpreender, quando eu já pensava que este projecto tinha falhado, eis que surgem novas vozes a apelar para que continuemos a lutar pela concretização deste "sonho".
Li atentamente os últimos comentários e concordo em absoluto com o meu grande amigo Joca, por isso pouco tenho a acrescentar às suas palavras.
Na realidade chequei a acreditar que era possível levar avante este projecto, e embora pareça uma contradição ainda continuo a acreditar que isso possa acontecer, mas para que isso aconteça é preciso juntar muitas vontades e sentir que não estamos sós. Digo sinceramente que me senti desiludido pois contava com coloboração de mais gente e provavelmente, acabei também por desiludir algumas pessoas, das quais devo referir especialmente a Inês.
O Andebol, que foi a iniciativa que provocou este movimento, em determinada altura começou a funcionar ao contrário, ou seja, o Rui ficou práticamente sózinho passando para nós algumas obrigações para as quais inicialmente não estavamos à espera. Como diz o Joca, nós já fizemos tudo isso, no que me toca, fiz milhares de quilometros como motorista, ía mandando para os anjinhos alguns elementos da equipa, numa deslocação a Lisboa, mandando para a sucata o carro do meu Pai, e de nada estou arrependido, mas neste momento já não estou motivado para isso. Seria óptimo existir uma equipa de andebol ou de voleibol, mas terá que se formar um grupo sólido e unido, com motivação para poder funcionar como uma verdadeira equipa, nós funcionámos assim, mas honestamente já não temos condições de sermos nós a fazer esse trabalho.

O que me daria um extraordinário prazer era poder ajudar a concretizar o projecto da construção da sede na Penha e depois, aquele espaço funcionar dentro dos moldes apresentado pelo Joca e do João Mateus Jr.

Mas como referi anteriormente, isso obriga a existência dum grupo forte e responsável. Para levantar aquele parque são precisos alguns milhares de Euros, terá que se fazer um protocolo com as entidades oficiais que terá que ser cumprido, e isso não pode ficar sob a responsabilidade de uma ou duas pessoas, que eventualmente já têm uma serie de responsabilidades, especialmente neste período de crise nas empresas e no trabalho, e carregar sobre os ombros mais outra responsabilidade, não será muito saudável.

Não sei se estarei a transmitir uma imagem um pouco pessimista mas não é essa a minha ideia, se formos capazes de juntar muitas vontades como o nosso amigo anónimo, podem crer que até é fácil.

O que é preciso é avisar a malta (aonde é que já ouvi isto?), provocar naturalmente alguns encontros, discutirmos, sem pressões, novas ideias, novos pensamentos e mais tarde ou mais cedo os resultados aparecerão.
Um forte abraço para todos aqueles que por aqui vão passando, um beijo para a Inês, um bem haja para o Castro, uma forte vontade de conhecer o anónimo e o desejo que apareçam muitos mais
(Joca, há muito tempo que não te vejo amigo, que saudades das nossas conversas)
João Mateus

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bem amigo João..no subconsciente sabia que tu não irias resistir por muito tempo e irias reagir com a tua opinião como sempre o fizeste... gostei, boa prova de solidariedade porque depois de me expôr, com as minhas opiniões estava a precisar de saber tb a tua opinião...já que não falamos há algum tempo.
Um abraço solidário e rafeiro,
joca